terça-feira, 29 de março de 2011

Ideologia de Quinta

Olá caros leitores. Depois de um longo tempo de ósseo, volto a postar no meu humilde blog, de layout bem mais ou menos diga-se de passagem, mas que eu tanto gosto :D
Quanto tempo leva para se formar uma geração? Em quanto tempo se constrói um carater ideal, político e psicológico? Como são influenciadas as novas mentes que ainda não foram formadas ideológicamente? Qual é o processo de aprendizagem obtido por quem ainda carece de informações para se tornar de fato alguém racional? Quando me vem a cabeça as respostas a estas perguntas, eu sinto medo.
Afirmo senhores, senhoras e afins, e sem medo de errar, que vivemos a pior juventude de todos os tempos. Duvida? Se eu falar de neo-liberalismo, você sabe claramente do que estou falando? Eu tenho certeza, que 50% das pessoas que leram este termo neste instante sabem do que eu estou falando (chutando alto!).
A política nos venceu. O governo nos convenceu a sermos enfim estagnados, alienados e nos mostrou que podemos ter uma vida melhor sendo fúteis, do que úteis, que somos melhores em Bailes funk, cabelos emos e calças coloridas que em protestos, debates, palanques, discursos, faculdades, bibliotecas e teatros. Sinceramente, é triste ver que, a cada dia que passa, menos pessoas enxerguem o mundo por esse ponto. Alianças políticas, golpes de estado, leis imorais, e todo o lixo político são construídos de acordo com a ingenuidade e tolice de um povo calado e medroso, que não teve base em sua educação, que sem nem saber ao menos a tabuada do 10, se forma com louvor no ensino médio. Cadê nosso ódio, indignação, dor?
Muitos acham normal a forma descabida em que o governo, a política e até nós mesmos somos desonestos. A malandragem, a trapaça, o levar vantagem estão tão enraizados na nossa cultura, que quando a gente faz o que é certo, ninguém acredita, e muitos lhe taxam de burro, e riem de você por ser honesto e leal.
Está na hora de abrirmos nossos olhos. Eu continuo batendo nesta mesma tecla, quase que em todas as postagens do blog, pois penso que quem pode trazer a mudança somos nós, e que devemos acima de tudo, lutar pelo que queremos, termos mais atitudes e mais busca pelo conhecimento político. Desafio a cada pessoa que, no seu tempo livre durante o dia, leia por ao menos meia hora sobre o assunto que lhe interessa, e mais meia hora sobre política, ao menos faça isto uma vez por semana.
Não será tempo gasto. Será tempo aproveitado, será momento de crescer. Você saberá em instantes, o que foi feito contra você enquanto você ouvia delegada da paixão.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O para sempre é agora!

Acho que platonismo, não é a forma mais correta de enxergar as coisas, não é a maneira mais certa de encarar problemas, medos, ou de tentar impressionar alguém. Prefiro pensar que é mais fácil deixar fluir, deixar acontecer. Muitas vezes, o fato de você não querer algo, é o que te puxa, sem notar, sem se perceber, para dentro de algo que diferentemente do que você pensa, te faz um bem muito grande. Te ensina, te melhora e te amadurece. O fato de conhecer, de tocar a mão, ou de simplismente ouvir a voz de alguém te causando calafrios é o mais simples sentimento de afeto e de emoção, simplicidade que torna tudo mais belo e azul.
Nunca gostei de admitir, até porque nunca me senti desta maneira, e não gosto de falar da minha vida pessoal. Prefiro não compartilhar com todos o que interessa apenas a mim. Acho que minha alegria, minha ira, e toda a gama sentimental que eu e as pessoas temos, cabem apenas a mim, e que os problemas envolvendo estas contradições e vontades próprias são apenas minhas. Porém há um magnetismo moral e afetivo, que me controla, e que me domina, me faz rir e que poem um sorriso na minha cara. Nos dias em que vejo, volto a escutar o velho blues, com um saxofonista cego, que toca em um restaurante a média luz, e relembro da velha guarda, dos velhos sonhos, e sonhando acordado no presente, bebendo um bom vinho, apreciando as nuances e a decoração do restaurante que completam a síntese da perfeição, tudo ainda dentro de minha imaginação. Quando sinto, além de ver, converso, rio, e me calo. Minha boca, minha consiência, meu corpo e minha alma se calam. É a hora em que sinto que sou um só junto de outra pessoa, o momento em que a rua torna-se o restaurante, o poste torna-se o saxofonista cego, e o mundo é a faxada do restaurante. É o momento em que as businas do carro tornam-se o velho blues, é quando a terra pára. É quando não sou mais apenas eu.
Não acredito no pra sempre, pois não vivemos para sempre. Acredito no agora, e o agora de agora é o mais verdadeiro e sincero sentimento de amor. O presente que me faz suspirar, enlouquecer, e que tem nas singelas 5 letras de seu nome, a fonte do que é mais importante para mim.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

'Essa planta é maneira e medicinal ♪'

Chamando todos os carros, é hora da polêmica no blog. Hora de fazer meu mini sensacionalismo, de pôr meu graveto na fogueira, de pôr fogo no mato. Literalmente.
Idéias entorpecidas, inspiram, inspiraram e futuramente inspirarão positivamente muitas mentes brilhantes. Poucas pessoas pensam por esse ponto. Muitos pensam que é prejudicial, a idéia de se utilizar de recursos NATURAIS, para relaxar, para aproveitar o mundo e a vida. Alguns preferem pensar que é mais mais interessante fazer uso de substâncias industrializadas, como o álcool, para diversão própria. O álcool também é bom, claro, porém, tem seus revés: O álcool, pode causar variações como estado de coma, vômitos em seqüencia, dores e mal estar (experiência própria), enquanto o que é natural, pode te deixar leve feito uma pena, feliz, e de alma limpa, lavada.
O que não dá para se entender, é que o que é natural, é proibido. Proibido por um governo que não coíbe quem rouba de mim, de você e de todo mundo, como já dito em posts antigos. Proibido pelo governo que te impossibilita de plantar e colher o que é natural, que te criminaliza pelo naturalismo, e que tem na mentira, sua base de administração.
Para o bom usuário, meia palavra basta. Caso você não tenha entendido sobre o que este texto se trata, é ou porque seja contra ao que é natural, sendo assim, braço direito do governo da mentira e ilusão, ou porque talvez não tenha pensado sobre o assunto. Mas procure se informar, e conhecer um pouco mais sobre plantas naturais, e imagine a injustiça que é feita quando alguém é criminalizado e sub julgado socialmente por utilizar uma planta tão apreciada em países muito mais desenvolvidos que o Brasil, apenas porque ela não é utilizada da maneira usual, utilizada como o cigarro, que contém componentes químicos produzidos para causarem vícios e que são aceitos pela sociedade.
Apenas reflita, plante, use, mude.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Obscuridão de Idéias, aprendizado inútil

Sim, sou um crítico muito forte, da tal 'sociedade' atual. Respeito o gosto das pessoas, mas não quando o gosto das pessoas é o que a mídia quer que você seja. Não vá pensando você, que os diretores das grandes redes de TV assistem, veneram, e seguem o que o programa que está passando no seu canal diz. Por um único motivo: eles não são alienados como nós. Ou você acha mesmo que Roberto Marinho não se retorce em seu terno de madeira quando lembra de BBB e Zorra Total.
Noticiários, dão a notícia da forma que faça você ficar com mais raiva, ou alegria, depende do interesse, e do sensacionalismo que a matéria pode causar na sociedade. Somos informados pela metade, para que não saibamos da outra metade, justamente para que não tenhamos visão opinativa, para que não tenhamos saída, para que não tenhamos razão. Nunca enxergamos todos os lados da moeda. Por isso somos alienados. Até mesmo quem se diz muito culto, porque lê jornais e assiste noticiários, torna-se automaticamente massa de manobra.
A não alienação, é atrelada sim, à busca de conhecimento mútuo, aos livros, e a história. Quem se informa sobre o passado, tem a real noção do que é o presente, pois consegue enxergar além do horizonte. E é o futuro alienador, é quem vai persuadir a grande massa a seu favor, ou a favor de alguém que esteja pagando muito bem para isto.
Quando imaginamos alguém bem sucedido, nos vem logo a mente a imagem de um homem com seus trinta e poucos anos, bem casado, pai de família, com um ótimo emprego e tendo seu merecido domingo de descanso. Justamente, porque fomos criados com essa idéia, fomos assim criados, tanto pela nossa casa, quanto pela imprensa, que hoje, é praticamente a nossa segunda mãe, mas que ao invés de ensinar a não fazer isso e a não fazer aquilo, te ensina a ser inútil, ser humano-máquina, e a pensar que você está muito bonito pois penteou o cabelo igual ao do artista que está no topo da parada de sucessos propagando lixo cultural. Bem sucedido, é quem é feliz de pensamento, quem não vê fronteiras para se expressar. É quem sempre busca aumentar seu conhecimento cultural, é quem sempre teve sua opinião formada e soube divulgá-la, é quem sempre voou para mais alto do que as ondas do sinal da TV.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Brasil: A Terra Livre Cheia de Leis

Depois de algum tempo parado, volto a postar em meu humilde blog, afim de fugir da obsolescência, pois para mim, ter um blog é mais do que cool, é mais que modinha, na minha condição, o blog serve para descrever o ódio, a alegria, a tristeza e a loucura, de forma sintática, direta e informal, não para crescer em popularidade, ou status. Lembre-se: se popularidade fosse apenas bom, Bin Laden seria embaixador da ONU.
Dado o recado, vamos direto comer a cereja do bolo, se nos permitirem, é claro. As leis em nossa pátria mãe são durissímas, de engolir. Os parlamentares, senadores, deputados e afins, andam fazendo no congresso, o mesmo que fazemos na privada. Você pode muito bem jogar lixo em rios, atrulhando resíduos que causam enchentes, destroem casas, vidas e famílias, contribuindo também para o aquecimento global, mas não pode em nenhuma instância falar uma palavra de baixo calão no horário nobre da TV. Você pode naturalmente, burlar programas do governo, de várias formas, ser descoberto e ainda assim continuar  recebendo o auxílio da governancia canarinho, sem nem ao menos ter de levantar-se do sofá para procurar  emprego, porém, é escraxado, hostilizado e criminalizado por queimar a Babilônia (quem conhece entende).
A forma metódica da qual os administradores do país tomam decisões e projetam a vida do cidadão, é o ponto de partida para que exista uma decisão mal estipulada. Os 'dinossauros da política' devem ser substituídos por pessoas que tenham um pensamento novo, uma alma contemporânea e uma total sede de mudança, para que os erros passados não sejam repetidos.
As leis devem ser feitas de acordo com a necessidade da grande massa, definindo de forma correta até onde o livre arbítrio é bom, e dando padrão de vida a nação. Esse é um passo para que o Brasil lá fora seja conhecido pelo seu povo de tanta diversidade cultural, e não apenas pelo seu futebol.

sábado, 15 de janeiro de 2011

O Fim injusto em inícios promissores

Não, não tenho uma crença, sou o tipo de pessoa cética, que acredita que o fim da vida é o fim da vida e ponto final, sem vida após a morte, espiritos e deuses. Aceitar o fim da passagem terrestre para quem fica, é uma dever difícil, é um grande calvário moral. Pessoas vêm e vão, todo o tempo. Atrelar o fato e retomar a vida são tarefas dificilimas, e que psicologicamente nos cansa, nos entristece.
A morte, é a única certeza da nossa vida. Não sabemos se vamos tirar o lixo hoje, pois podemos nos esquecer, alguém pode fazer por nós, ou podemos, sei lá, morrer-mos antes de fazê-lo. A morte é sim meus caros, a mais justas das causas. Ela normalmente, escolhe a dedo quem levar, pessoas com males terminais e irreversíveis, com idades avançadas e que já tiveram tempo de viver e aproveitar suas vidas.
Porém, até o mais justo dos sistemas tem suas falhas, seus erros. Erros que causam sim, dor, ódio, incompreensão, culpa e nervosismo. Mortes inaceitáveis, dores inconcebíveis. Vezes em que uma simples e divertida visita ao parque se transforma na mais ardente e dolorida flecha, envolta pelo fogo da surpresa e da brutalidade. Nestes casos, quem fica, sofre as dores de uma perda dura, difícil, e prematura. Quem vai, descansa, não querendo dormir, e sem poder escolher. Sem demagogia, é a morte que não é merecida, e que se torna uma tragédia, sem pragmacidade, que não acalanta, que destrói, e que imobiliza, a cabeça, a espinha dorsal, os braços e as pernas, da família, dos amigos, e da sociedade em geral.
Sinceramente, mesmo não acreditando, espero que haja vida após a morte. Não acredito, mas espero estar errado. Quando for minha hora, quero ouvir trompetes tocando, e a voz de algum dos meus amigos dizendo: viu Giovanni, você não é o dono da razão. Estávamos certos, e você errado, seu ateu de uma figa. Quero olhar, e ver as pessoas que choraram por mim, e as que seguraram seu choro, quero abraçar a todas, e quero conhecer quem se foi muito cedo e que não tive oportunidade de conhecer enquanto vivia.

PS: Este texto é em homenagem a meu amigo Cristian Douglas Castelo Branco, que perdeu seu irmão prematuramente. Não conheci seu irmão.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Evolução de verdade, tempo transgressor e progressor

Quem, mas realmente quem da minha idade, não se lembra das peripércias de Dênis: O Pimentinha, aprontando poucas e boas com o Senhor Wilson? Que nunca viajou no fantástico mundo de Bob? Alguém não ajudou Goku a fazer a djink dama para matar os terríveis e poderosos Cell e Majin Boo?
Fatos marcantes da infância sempre vêm a mente de forma impactante, e, quase sempre, são lembrados com alegrias, enfadadas de flashbacks nostálgicos e de um pingo de saudades. Recordar é viver. Ah, saudades de programas como Você Decide, TV Cruj e do saudoso Pesca & CIA (tá, eu sei que eu era a única criança da face da terra que assistia isso, mas dá saudades de quando eu ainda acordava pela manhã no domingo). Saudades também de correr por aí, e de quando catequese e escolinha de futebol faziam parte da programação semanal.
Pois é, as coisas mudam, fisicamente. Começa pela tal pré adolescência, fase em que você começa a se revoltar com os pais e com o mundo, e começa a gostar de coisas como Restart ou de Justin Bieber, e depois a fatídica, complicada, e insana adolescência, fase épica em nossas vidas, em que as garotas vêem de perto o crescimento das partes do corpo e em que os garotos acordam com pêlos na mão, e correm desesperados atrás da perda da virgindade, tanto do beijo, quanto sexual. É a fase da explosão hormonal.
Logo após, vêm a fase adulta. Porém esta, sem grandes mudanças para pior ou para melhor. São mudanãs definitivas, que tendem a ser afetadas pelo que fomos e aprendemos, na infância, pré adolescência e adolescencia. É a hora de ver se todo o tempo passado foi útil e serviu para amadurecimento intelectual, espiritual, e cultural. E é tempo de continuar evoluindo, aprendendo, e aprimorando o que se aprendeu no passado, e juntando novas possibilidades, sonhos, e desejos, atrelando o conhecimento de vida ao novo conhecimento obtido. É hora de viver com preucupações e medos, alegrias e consagrações, sendo a mesma pessoa de ontem, pronta para o hoje, e aberto para opções e opiniões futuras.